sexta-feira, 24 de maio de 2013

Destruição da camada de ozônio

Na estratosfera, entre 15 e 50 Km de altitude, existe uma camada formada por ozônio, constituída por três átomos de oxigênio, formando um escudo invisível que protege a superfície do planeta contra os raios ultravioletas vindos do Sol. Esta radiação UV, que bronzeia, seca e envelhece a pele, é nociva aos animais e plantas, principalmente porque pode danificar o DNA (ácido desoxirribonucleico , levando eventualmente a um crescimento tumoroso como, por exemplo, o câncer de pele, problemas nas córneas e fragilizar o sistema imunológico



Compostos de enxofre, cloro, cinzas que são eliminadas de forma natural como em erupções vulcânicas, também podem contribuir para a redução da camada de ozônio. O homem também tem sua parcela de culpa - além dos CFC´s e BrFC´s, que eram encontrados há pouco tempo em refrigeradores, sprays, ar condicionados e equipamentos industriais - produz outros gases que destroem a camada de ozônio como o tetracloreto de carbono e o metilclorofórmio, utilizados como solventes na produção de cola e etiquetadores.


Nas últimas décadas, com o avanço do progresso industrial, mais e mais gases nocivos acabaram sendo liberados na atmosfera e o estrago na camada de ozônio não demorou a ser sentido. O comportamento das massas de ar induziu à concentração da destruição em regiões como a Antártida, onde um enorme buraco tem sido observado, cada vez maior, ao longo dos últimos anos.
Alguns cientistas japoneses dizem que a camada de ozônio deve voltar à plena saúde até 2040. Porém, uma simulação feita pelo Centro Nacional de Pesquisa Meteorológica da França mostra que o buraco no ozônio só deverá diminuir a partir de 2050, mesmo com a redução nos principais gases que o provocam.
Mesmo com a divergência de dados, as pesquisas mais recentes apontam para uma recuperação da camada de ozônio, que atingiu seu tamanho máximo na última década, ainda neste século.




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